História da Paraíba

O início da colonização do estado da Paraíba se deu no final do século XVI, a partir de Pernambuco, e foi marcado pela fundação da atual capital, João Pessoa (antiga vila de Filipéia de Nossa Senhora das Neves). Isso ocorreu em 1585, durante a União Ibérica, em que Portugal e Espanha formaram um único reino.
Não tardou para que toda a faixa litorânea fosse ocupada por plantações de cana-de-açúcar. Ao mesmo tempo, desenvolveu-se no interior a criação de gado bovino.
Entre 1634 e 1654, a Paraíba foi ocupada pelos holandeses, que mudaram o nome da capital para Frederícia.
No século XVIII, a descoberta de grande quantidade de ouro em Minas Gerais acentuou o declínio da economia de todo o Nordeste açucareiro, inclusive a Paraíba. Esse empobrecimento generalizado levou a várias revoltas populares, como a Revolução Pernambucana, em 1817, e a Confederação do Equador, em 1824. Com a independência do Brasil, a situação socioeconômica da Paraíba não se alterou substancialmente, gerando novas revoltas, como o Quebra-Quilos de 1874. A população, além de reivindicar melhores condições de vida e distribuição das riquezas produzidas no estado, recusava-se a adotar o sistema métrico.
Durante a República Velha (1889-1930), o poder das oligarquias rurais se manteve, assim como a estagnação econômica. O assassinato de João Pessoa (1878-1930), presidente do estado, que concorria ao cargo de vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas, pôs fim ao poder das oligarquias tradicionais. O quadro socioeconômico, porém, continuou inalterado.