História de Alagoas

O atual estado de Alagoas localiza-se numa região que se destacou por ser importante produtora de açúcar durante o período colonial. Em 1530, quando Martim Afonso de Sousa veio à América em sua expedição colonizadora, a margem norte do rio São Francisco, nas proximidades de sua foz, foi um de seus pontos de parada. Aí ele estabeleceu a exploração do pau-brasil nativo e da mão-de-obra indígena.
O tráfico negreiro, implementado a partir de meados do século XVI, trouxe um número vultoso de escravos africanos para Alagoas. No início do século XVII, ocorreu a criação do maior centro de resistência negra na colônia, o Quilombo dos Palmares, que seria destruído em 1694.
Entre 1635 e 1654, o atual estado de Alagoas foi dominado pelos holandeses, que estabeleceram a colonização e a produção de açúcar no Nordeste brasileiro. Durante muito tempo no período colonial, a província fez parte da capitania de Pernambuco, tornando-se independente apenas em 1817, depois da vinda da Família Real para o Brasil. Maceió passou a ser a capital de Alagoas apenas em 1839, durante o período imperial, em substituição à atual cidade de Marechal Deodoro.
Mesmo na República, o estado permaneceu dominado pela oligarquia rural local, sendo o poder apenas transferido das mãos de uma família poderosa para outra.
A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891, em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil, Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, nasceram no estado.