História

O Sudão do Sul tornou-se independente em 2011, considerado o país mais novo até o ano de 2020 pela ONU, se desmembrando do território do Sudão após anos de conflitos

Historicamente o território do Sudão e do Sudão do Sul foram dominados pelo Egito durante o século XIX, concentrando um alto número de povos árabes islâmicos nessa área, porém após a Conferência de Berlim, onde as grandes potências europeias repartiram o continente entre si, desencadeando o processo de neocolonialismo. Nesse momento a Grã-Bretanha e Egito tiveram o domínio das terras sudanesas.  

No ano de 1956 o Sudão conseguiu sua independência, porém seu governo não incluía em políticas nacionais os povos que estavam ao sul do território, criando momentos de tensão e conflitos, principalmente de caráter religioso, pois o governo do Sudão era islâmico e os povos não islâmicos não eram envolvidos em suas políticas. 

Os conflitos de maior duração ocorreram de 1955 a 1972 e outro de 1983 a 2005, este último resultou em um acordo que fornecia ao sul uma autonomia por 6 anos, ao final desse período foi feito um referendo a população para votar na separação oficial do território ao sul do Sudão e constituir um país independente. Em julho de 2011 98% da população optou pela separação, oficializando a formação do Sudão do Sul.

Mesmo após a separação os conflitos no território do Sudão do Sul não pararam, os anos de conflitos anteriores trouxeram muitos danos aos dois países, mortes de milhares de civis, fome, seca, resultados negativos que permanecem e que aumentam as tensões entre o governo e grupos opositores.