O primeiro europeu a visitar as ilhas Carolinas, em 1527, foi o explorador português Diego da Rocha, que chamou-as de “Ilhas Sequeira”, mas os navegadores espanhóis, que as conheceram a partir de 1543, chamaram-lhes “Novas Filipinas”, até que o almirante Francisco Lazeano lhes deu o nome de Carolinas, em homenagem ao rei Carlos II de Espanha, em 1686.
No entanto, só em 1875 a coroa espanhola declarou suas estas terras, fazendo algumas tentativas para fazer valer o seu “direito” contra a Alemanha, que tinha ocupado Yap e pediu a arbitragem do Papa Leão XIII em 1885, que decidiu a favor de Espanha, mas permitindo aos alemães direitos de comércio livre. Só então Espanha começou a ocupar aquelas ilhas, em 1886. Em 1899, após a Guerra Hispano-Americana, a Espanha vende as ilhas à Alemanha por 25 milhões de pesetas (cerca de 1 milhão de libras).
Em 1914, a administração alemã terminou quando a marinha japonesa tomou, à possessão militar, as Ilhas Marshall, Carolinas e Mariana do Norte. O Japão iniciou sua administração formal sob um mandato das Liga das Nações em 1920.
Durante este período, a população japonesa na Micronésia chegou a cerca de 100 000 habitantes, enquanto a população indígena era cerca de 40 000. A cana-de-açúcar, a mineração, a pesca e a agricultura tropical tornaram-se as maiores indústrias da colônia.