Ceará

Capital

Fortaleza

Gentílico

Cearense

Região

Nordeste

Estados Limítrofes

Atlântico, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte

Municípios

184
Localização
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História

Existem relatos de que os navegadores espanhóis Vicente Yáñez Pinzón e Diego de Lepe desembarcaram nas costas cearenses antes da viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. A de Pinzón chegou a um cabo identificado como o da Ponta Grossa, a que se acredita ser o Mucuripe. E Lepe na barra do rio Ceará, em Fortaleza. Essa descobertas não puderam ser oficializadas devido ao Tratado de Tordesilhas (1494). As terras equivalentes ao Ceará foram doadas a Antônio Cardoso de Barros, mas este não se interessou em colonizá-las. Ficaram assim entregues à ação de corsários, que exploraram o âmbar-gris, as madeiras de lei, a pimenta e o algodão nativos. A colonização efetiva do Ceará teve início somente a partir do século XVII, quando os portugueses intensificaram o povoamento a fim de espantar os franceses, holandeses e britânicos, que ameaçavam se apossar da região. Em 1613, por exemplo, houve uma tentativa frustrada de invasão da cidade de Nossa Senhora do Amparo (atual Fortaleza) pelos holandeses. Entre 1630 e 1654, quando os holandeses ocuparam a costa leste da região Nordeste, colonos que fugiam dos invasores se dirigiram ao interior do Ceará. A cidade de Fortaleza esteve sob domínio holandês de 1638 a 1654. Diferentemente do restante da região Nordeste, onde predominavam as atividades econômicas ligadas à produção de açúcar, no Ceará prevaleceu a pecuária. Durante o Império, o Ceará e o Amazonas foram as primeiras províncias a declarar extinta a escravidão, em 1884. Ao longo de todo o século XIX e também na República Velha (1889-1930), muitos cearenses emigraram, principalmente para a Amazônia e o Sudeste, fugindo da seca que assolava o estado.Maior problema do estado, a seca só começou a ser enfrentada depois da década de 1940, com programas federais de criação de açudes e de implantação de pólos de desenvolvimento industrial. O Ceará viu inúmeras verbas destinadas aos programas sociais serem desviadas pela corrupção. No final do século XX, o Ceará participava com menos de 2% do PIB nacional. A seca e a concentração de riquezas são os principais obstáculos ao desenvolvimento econômico e social cearense.

Bandeira Oficial Estado

Confeccionada em Tecido 100% Poliéster.

Pedestal de Mesa

Em diversos tamanhos, nas cores branco e preto.

Bandeira Oficial Capital

Confeccionada em Tecido 100% Poliéster.

Lei da Bandeira

O verde e o amarelo da bandeira cearense retratam as matas e as riquezas minerais. O farol, a jangada e a carnaúba simbolizam, em ordem, Fortaleza, o cearense e o extrativismo vegetal.

Foi a de Portugal, a primeira bandeira que se hasteou no Ceará, a simbolizar então o domínio luso, de que nosso país era colônia. Posteriormente, vieram os holandeses, ocorrendo então a mudança das cores que então tremulavam no mastro do Forte de São Sebastião. Expulsos os invasores flamengos, as vilas nascentes não tiveram outra alternativa heráldica, senão a de voltar a erguer armas e bandeiras portuguesas.

Os capitães-mores e governantes dos períodos colonial e monárquico foram todos indiferentes às representações simbólicas dessa natureza. Foi necessário que um homem de múltiplas ocupações econômicas tornasse a iniciativa de reparar o descaso cívico. Esse patriótico cidadão foi o comerciante João Tibúrcio Albano, filho do Barão de Aratanha, chefe da firma J. Albano & Cia., diretor da Associação Comercial do Ceará e tesoureiro de nossa Santa Casa de Misericórdia.

Esse atuante homem de negócios tinha por vivenda o antigo solar do Visconde de Cauípe, situado no Alagadiço e conhecido pela denominação de Vila Nous Autres. Nessa chácara ele costumava hastear o pavilhão maranhense, em homenagem à sua esposa, natural daquela província. Daí lhe surgiu a idéia de içar a bandeira de sua própria terra e, dando pela sua inexistência, resolveu fazer uma para uso próprio. Adaptou as armas estaduais à bandeira brasileira, apenas retirando desta o círculo azul pontilhado de estrelas e a legenda Ordem e Progresso. Por muito tempo a bandeira idealizada por João Tibúrcio Albano serviu de modelo a muitas outras que tremularam nas sacadas dos nossos educandários em dias de festa cívica.

Só em 1922 o Presidente Justiniano de Serpa veio a assinar decreto instituído o pavilhão cearense. No ato oficial, determinou que este fosse constituído de um retângulo verde e o losango amarelo da bandeira nacional, tendo ao centro um círculo branco e no meio deste o escudo do Ceará.

O Decreto nº 1.971, de 25 de agosto de 1922, seria modificado pela Lei nº 8.889, de 31 de agosto de 1967, sancionada pelo então, Governador Plácido Aderaldo Castelo. Em seu art. 2º dizia esse instrumento legal: - "Considerado o módulo arbitrário M, serão observadas na bandeira as seguintes proporções: a altura corresponderá a 14 m; a largura a 20m; os vértices do losango estarão a 1,7m dos lados do retângulo; o raio do círculo corresponderá a 3,5m a distância da parte superior e da inferior das armas, em relação ao círculo corresponderá a 1m; e os flancos, também em relação ao círculo, 2m".

Com a adoção desses requisitos heráldicos, o Estado do Ceará ganhava a sua bandeira definitiva, num esforço meritório de um dos seus mais eruditos governantes: o educador e acadêmico Plácido Aderaldo Castelo. E este, na execução dessa obra cívica, contou com a valiosa ajuda do historiador Raimundo Girão, então Secretário da Cultura.

Conheça o Hino do Estado
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Hino do Estado do Ceará

Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que a tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!

Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Chuvas de pratas rolem das estrelas...
E despertando, deslumbrada ao vê-las,
Ressoe a voz dos ninhos...

Há de florar nas rosas e nos cravos
Rubros o sangue ardente dos escravos.

Seja o teu verbo a voz do coração
Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.

Peito que deu alívio a quem sofria
E foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada.

Que importa que teu barco seja um nada,
Na vastidão do oceano,
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?

Se nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Há de florar em messes, nos estios
E bosques, pelas águas!

Selvas e rios, serras e florestas
Brotem do solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
Sobre as revoltas águas dos teus mares!
E desfraldando diga aos céus e aos mares
A vitória imortal!

Que foi de sangue, em guerras leais e francas
E foi na paz, da cor das hóstias brancas!

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Municípios do Estado do Ceará

>Abaiara
Acarapé
Acaraú
Acopiara
Aiuaba
Alcântaras
Altaneira
Alto Santo
Amontada
Antonina do Norte
Apuiarés
Aquiraz
Aracati
Aracoiaba
Ararendá
Araripe
Aratuba
Arneiroz
Assaré
Aurora
Baixio
Banabuiú
Barbalha
Barreira
Barro
Barroquinha
Baturité
Beberibe
Bela Cruz
Boa Viagem
Brejo Santo
Camocim
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Canindé
Capistrano
Caridade
Cariré

Caririaçu
Cariús
Carnaubal
Cascavel
Catarina
Catunda
Caucaia
Cedro
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Choró
Chorozinho
Coreaú
Crateús
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Croatá
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Deputado Irapuan Pinheiro
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Farias Brito
Forquilha
Fortaleza
Fortim
Frecheirinha
General Sampaio
Graça
Granja
Granjeiro
Groaíras
Guaiúba
Guaraciaba do Norte
Guaramiranga
Hidrolândia
Horizonte
Ibaretama
Ibiapina
Ibicuitinga

Icapuí
Icó
Iguatu
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Ipaporanga
Ipaumirim
Ipu
Ipueiras
Iracema
Irauçuba
Itaiçaba
Itaitinga
Itapagé
Itapipoca
Itapiúna
Itarema
Itatira
Jaguaretama
Jaguaribara
Jaguaribe
Jaguaruana
Jardim
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Jijoca de Jericoacoara
Juazeiro do Norte
Jucás
Lavras da Mangabeira
Limoeiro do Norte
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Maracanaú
Maranguape
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Meruoca
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Milhã
Miraíma
Missão Velha
Mombaça
Monsenhor Tabosa
Morada Nova
Moraújo
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Mucambo
Mulungu
Nova Olinda
Nova Russas
Novo Oriente
Ocara
Orós
Pacajus
Pacatuba
Pacoti
Pacujá
Palhano
Palmácia
Paracuru
Paraipaba
Parambu
Paramoti
Pedra Branca
Penaforte
Pentecoste
Pereiro
Pindoretama
Piquet Carneiro
Pires Ferreira
Poranga
Porteiras
Potengi
Potiretama
Quiterianópolis

Quixadá
Quixelô
Quixeramobim
Quixeré
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Reriutaba
Russas
Saboeiro
Salitre
Santa Quitéria
Santana do Acaraú
Santana do Cariri
São Benedito
São Gonçalo do Amarante
São João do Jaguaribe
São Luís do Curu
Senador Pompeu
Senador Sá
Sobral
Solonópole
Tabuleiro do Norte
Tamboril
Tarrafas
Tauá
Tejuçuoca
Tianguá
Trairi
Tururu
Ubajara
Umari
Umirim
Uruburetama
Uruoca
Varjota
Várzea Alegre
Viçosa do Ceará