História do R. de Janeiro

Desde o início do período colonial, a capitania do Rio de Janeiro atraiu a atenção dos colonizadores portugueses. Havia fartura de pau-brasil e, devido à sua localização geográfica, o acesso por mar era fácil.
De 1555 a 1565, os franceses colonizaram o Rio de Janeiro, que recebeu o nome de França Antártica. Expulso esse povo, foi fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Estrategicamente localizada, a cidade beneficiou-se da mineração em Minas Gerais, no século XVIII, e tornou-se o principal porto da Colônia, por onde eram despachadas toneladas de diamantes, ouro e outros metais preciosos. Assim, o Rio de Janeiro se transformou no centro comercial do Brasil e, em 1763, passou a ser sua capital, transferida de Salvador.
Em 1808, a Família Real portuguesa desembarcou na cidade, que foi elevada à condição de capital do Império Português.
Durante o período imperial, a produção de cana-de-açúcar, na região de Campos dos Goytacazes, e a de café, no oeste, eram as mais importantes no Rio de Janeiro.
Sede do governo federal, o Rio de Janeiro foi palco dos principais movimentos republicanos, mas perdeu o poder econômico e político para São Paulo e Minas Gerais, durante a República Velha (1889-1930). Mesmo com a Revolução de 1930, o estado não se recuperou economicamente e não se beneficiou diretamente com a industrialização do país.
Com a inauguração de Brasília, em 1960, o Rio de Janeiro deixou de ser o centro do poder político nacional. Durante o Regime Militar (1964-1985), para recuperar a economia, o estado recebeu importantes investimentos.