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História do R. G. Norte

Uma das maiores capitanias hereditárias, o Rio Grande do Norte estabeleceu-se apenas no final do século XVI, depois de algumas tentativas frustradas de vencer os índios locais e expulsar os piratas franceses. Em 1535, João de Barros, autor da primeira gramática escrita na Colônia, procurou dar início ao processo de colonização. Mas esse intento só obteve sucesso com a construção do Forte dos Reis Magos, em 1598, e com a fundação da vila de Natal, atual capital do estado, um ano depois.
Após derrotarem os povos indígenas locais, os portugueses partiram de Natal para tomar São Luís (hoje capital do Maranhão) das mãos dos franceses, em 1615. A capitania dedicava-se à criação de gado e a outras atividades ligadas à pecuária. Além disso, crescia a produção de sal marinho, o que atraiu os holandeses, que ocuparam o Rio Grande do Norte de 1638 a 1654.
No final do século XVII, conflitos violentos com os povos indígenas levaram à Guerra dos Bárbaros, que, iniciada em 1685, só terminaria no começo do século seguinte. Relegado a uma posição secundária no contexto colonial nordestino, por não ter produção açucareira expressiva, o Rio Grande do Norte cresceu sensivelmente durante o Império, quando passou a comercializar seus produtos diretamente no mercado internacional, sem ter de embarcá-los nos portos do Centro-Sul do país.
No final do século XIX, a província estabeleceu suas primeiras indústrias têxteis e, em 1935, participou da Intentona Comunista.

História do Brasil

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), foram instaladas bases norte-americanas nas proximidades de Natal. O Rio Grande do Norte não se beneficiou das políticas federais de desenvolvimento da segunda metade do século XX. No início do século XXI, a pobreza da maior parte da população e o lento crescimento econômico são os principais problemas enfrentados pelos potiguares.

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