História do Maranhão

Criada em 1534, a capitania do Maranhão passou a ser colonizada somente depois de ocupada pelos franceses, em 1612. Estes fundaram a colônia da França Equinocial e a cidade de São Luís, cujo nome foi dado em homenagem ao rei francês Luís XIII.
Em 1615, os franceses foram expulsos pelos portugueses, que estabeleceram uma colonização mais vinculada à atual região Norte que ao Nordeste.
Em 1641, a cidade de São Luís foi novamente invadida por estrangeiros, dessa vez holandeses, mas recuperada por Portugal em 1644.
Para impulsionar o desenvolvimento de todo o Norte do Brasil, foi criada, em 1682, a Companhia de Comércio do Maranhão. A região passou a prosperar com relativa rapidez graças à agricultura (cultivo de cana-de-açúcar e de algodão) e à pecuária.
Dois anos mais tarde, eclodiu a Revolta de Beckman. Os lavradores de cana-de-açúcar se opuseram às ações da Coroa, mas foram duramente reprimidos.
Quase um século depois, confiante no sucesso da Companhia de Comércio e preocupada em ocupar e colonizar o território redefinido pelo Tratado de Madri (1750), a Coroa criou a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, fazendo com que as duas capitanias praticamente se tornassem independentes das demais.
Ao longo do século XIX, o algodão cultivado no Maranhão e comercializado pela Companhia alimentou a nascente indústria têxtil britânica, o que impulsionou o desenvolvimento maranhense. Esse progresso declinou, porém, com o aumento do cultivo do algodão nas colônias britânicas em todo o mundo. A economia maranhense entrou em estagnação, e a população passou a emigrar para a Amazônia.