História do E. Santo

Vasco Fernandes Coutinho desembarcou na capitania no dia 23 de maio de 1535 desembarcando na atual Prainha de Vila Velha, onde fundou o primeiro povoamento. Como era oitava de Pentecostes, o donatário batizou a terra de Espírito Santo, em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade.
No início, ocorreram muitos conflitos entre os colonos e os índios goitacás e aimorés. A situação foi amenizada apenas em 1587, com a chegada dos jesuítas à capitania. Eles travaram contato com os indígenas e apaziguaram as querelas.
Com a queda da produção canavieira entre os séculos XVII e XVIII, em conseqüência da produção de açúcar holandês em outras colônias, o Espírito Santo viveu um longo período de estagnação, agravado pela descoberta do ouro em Minas Gerais. Procurando prevenir a invasão do território das minas por mar, a Coroa portuguesa ordenou o fechamento das entradas para o interior, fazendo com que o Espírito Santo funcionasse apenas como uma barreira contra os invasores (serras altas separam as duas capitanias).
Assim como os demais estados da região Sudeste, o Espírito Santo reergueu-se com a produção de café e com a imigração de um grande contingente de europeus (italianos, portugueses, alemães, holandeses e suíços), no século XIX. Ao longo do século XIX e durante a República Velha (1889-1930), o cultivo do café e a proximidade com outros estados produtores fizeram com que o porto de Vitória se mantivesse como um dos principais do país.
Durante o Regime Militar (1964-1985), investiu-se na industrialização do Espírito Santo. Em 1942, foi criada a Companhia Vale do Rio Doce, dedicada à siderurgia.