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História do Amazonas

Embora pelo Tratado de Tordesilhas (1494), todo o vale amazônico se encontrasse nos domínios da Coroa espanhola, a foz do grande rio só foi descoberta seis anos mais tarde, por Vicente Yáñez Pinzón, que a alcançou em fevereiro de 1500, seguido por seu primo Diego de Lepe, em abril do mesmo ano. Quatro décadas depois, outros espanhóis, Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana, partindo de Quito, no atual Equador, atravessaram a cordilheira dos Andes e exploraram o curso do rio até ao Oceano Atlântico. A viagem, que durou de 1540 a 1542, foi relatada pelo dominicano frei Gaspar de Carvajal, que descreveu terem sido atacados por mulheres guerreiras às margens do rio, o que acabaria popularizando o nome "Amazonas", místicas mulheres guerreiras da Grécia antiga. Ainda no século XVI, registraram-se a expedição de Pedro de Ursua e Lope de Aguirre (1508-1561) em busca do lendário Eldorado (1559-1561).
Com a assinatura do Tratado de Madri, em 1750, a região passou ao domínio português.
Em 1757, foi criada a capitania de São José do Rio Negro. Após a independência do Brasil, em 1822, a capitania foi integrada à província do Grão-Pará. Dez anos depois, foi criada a província do Amazonas, com capital na cidade de Manaus.
A região foi incorporada ao Império do Brasil, na Província do Pará, como Comarca do Alto Amazonas em 1824. Ganhou a condição de Província do Amazonas pela Lei n° 582, de 5 de setembro de 1850, sendo a Vila da Barra do Rio Negro elevada a cidade com o nome de Manaus pela Lei Provincial de 24 de outubro de 1848 e capital em 5 de janeiro de 1851.
A economia amazonense foi estimulada pelo ciclo da borracha, no final do século XIX. Esse produto propiciou um desenvolvimento acelerado entre 1890 e 1910, atraindo milhares de migrantes, vindos principalmente do Nordeste do país. A população aumentou de 57 mil para 1,4 milhão de habitantes em apenas cinqüenta anos.

História do Brasil

Nessa época, Manaus apresentou grande prosperidade, sendo chamada de “Paris dos Trópicos”. A cidade e todo o estado enfrentaram, a partir da década de 1910, grave crise econômica, devido a uma queda na produção de borracha. Apenas na segunda metade do século XX (anos 1960), o Amazonas conseguiu sair da estagnação econômica, graças à construção da rodovia Belém–Brasília e à criação do Pólo Industrial de Manaus (antiga Zona Franca de Manaus), dedicada à produção de eletroeletrônicos. Além disso, incrementou-se o turismo na região.
No final da década de 1980, o Pólo Industrial de Manaus entrou em declínio. Desde o início do século XXI, o Amazonas tem sido alvo de uma série de projetos que visam à defesa da fronteira norte do Brasil.

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